terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Quem não se lembra das Fantasias, das Pintarolas, do Jubileu ou cozinhou com Pantagruel?


A história da Imperial começa em 1932, em Vila do Conde, e muda-se para muito perto, em Azurara, em 1968. Era apenas uma empresa regional quando, cinco anos mais tarde, foi descoberta pelo grupo RAR. "O dono do grupo RAR, João Macedo Silva, tinha uma grande visão empresarial e estava numa fase de diversificação de negócios. Considerou que a Imperial tinha um grande potencial", conta ao DN a mulher que dá a cara pela empresa, Manuela Tavares de Sousa.

Na sala de reuniões onde os produtos da Imperial estão expostos, lado a lado, sobre um aparador, Manuela conta como, numa década, a Imperial ficou a ser conhecida em todo o País. "A empresa fez um investimento ao nível de equipamentos de produção, decidiu uma estratégia de marketing e começou a lançar marcas emblemáticas, como as Bom-Bokas, as Fantasias de Natal, Pintarolas, Pantagruel e Allegro". Quem não se lembra dos anúncios das Bom-Bokas e das Fantasias de Natal?

Para comemorar os 50 anos da Imperial, em 1982, a empresa lançou a marca Jubileu, que rapidamente passou a líder do mercado. "Em 1984, uma em cada duas tabletes de chocolate vendidas eram Jubileu. Tínhamos 50% da quota do mercado." Enquanto a Imperial crescia, em Lisboa os chocolates Regina atingiam o seu apogeu para acabarem por recuar nas vendas com a entrada de Portugal na então Comunidade Económica Europeia. A presença de multinacionais no País e a concorrência cada vez mais feroz derrubou os chocolates Regina.

"Em 2000, a Imperial adquiriu a Regina e fez um estudo de mercado. Concluiu que a marca tinha uma notoriedade superior a 90%." Dois anos bastaram para a relançar no mercado, à marca e a todos os seus produtos históricos, como o chocolate com sabores a frutos tão variados como a laranja.

2 comentários:

Orquidea disse...

Eu lembro bem! Este é mais um clássico da publicidade da nossa TV.

A história da Imperial é de facto notável e um caso sério de sucesso.

Haja muitos casos assim que a nossa economia agradece!

:)

Beijinhos doces.

mfc disse...

Há anúncios que não esquecemos mais!