sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Touradas!?



Há coisinhas que começam a ser demais. A televisão pública é uma delas...

Estou saturado de levar com cavalos e touros semana após semana na televisão pública, aquela que é paga com o nosso dinheirinho.

Farto de ver bancadas repletas de pseudo tios e tias de várias idades, dos 14 à idade de tocarem castanholas com a placa, fingindo que percebem "um boi" do espectáculo deprimente de tortura bovina que se desenrola à frente das pestanas carregadinhas de eyeliner Chanel comprado na feira domingueira.

Uma paisagem de vaidades para lá do suportável. Se entrasse um homem vestido de touro a cantar Sinatra metade da audiência não reparava. As camisas rosa abertas até ao umbigo Ralph Lauren dos Bernardos e dos Salvadores, as Matildes agarradas às SMS e ao Facebook e as avozinhas a abanarem vigorosamente os leques com trejeitos afectados, prestes a colapsarem porque os meninos correm o risco de levar com um corno no recto, como o Pedrito de Portugal, formamc os espectadores das lides.

Um cheiro de bosta de cavalo, palha molhada, after-sun da Nívea e cachorros empesta o ar. As touradas são simplesmente uma feira de vaidades e nada mais do que isso...


inspirado em: Tiago Mesquita

Lisboa: A corrida mais louca do mundo


A denominada corrida mais louca do mundo regressa a 04 de setembro a Lisboa, que acolheu em 2004 pela primeira vez a competição de viaturas sem motor, limitadas a quatro metros de comprimento e 100 quilos de peso.

A vitória no Grande Prémio Red Bull vai ser decretada por um júri, que avalia o tempo percorrido, criatividade/originalidade do veículo e interatividade com o público.

A julgar pelos nomes escolhidos pelas 73 equipas participantes, a boa disposição vai reinar: O Segredo D'ábelha Vai de Férias, Turbolância dos Loucos, 2 Fast 2 Far-west, Red Zeppelin, Smurf's Voadores, Team Varejeiras Zumzum ou Rocky IV, Só Paramos Cá em Baixo.A corrida começou há onze anos, em Bruxelas, mas logo chegou a cidades como de vários continentes como São Francisco, Fortaleza, Istambul, Monterrey e Vancouver.

Segundo a organização, até hoje foram organizadas cerca de 50 corridas em todo o mundo. A primeira edição portuguesa decorreu no Parque Eduardo VII.

Além do gosto pela velocidade, é preciso ter mais de 16 anos para participar na corrida e formar equipas com um máximo de cinco elementos.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Festa de Campo Maior


Desde 2004 que as Festas do Povo - que remontam ao século XIX e não têm qualquer caráter religioso - não se realizavam. Afinal, elas exigem não só um grande investimento (o orçamento, diz-nos Rosinha, deve rondar 1 milhão de euros) como um enorme envolvimento de todos - ou seja, as festas só se realizam se o povo quiser. E o povo quis.

Por isso, nestes dias, semanas e meses, sobretudo à noite, são muitas as mãos, de todas as idades, de todos os estratos sociais, a confecionarem pequenas flores de papel, dos mais variados feitios e cores. Um dos grandes estímulos a esse trabalho moroso é a rivalidade que inevitavelmente se cria entre ruas. Cada rua da cidade inscreve-se para as Festas (este ano 104 "ruas e troços" já estão inscritos) e elege um "cabeça de rua" que comunica à Associação as cores, e o material pretendido, tentando fazer o máximo segredo disso em relação aos vizinhos de outras ruas.

"São vinte toneladas de papel, mais três toneladas de outros materiais". Entre 27 de agosto e 4 de setembro espera-se, na pequena vila raiana de Campo Maior (com cerca de 9 mil habitantes), mais de um milhão de visitantes.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Estação de comboios de S. Bento considerada uma das mais belas do mundo


Na lista das 14 estações de comboio mais belas, a de São Bento é destacada pela sua fachada em pedra e telhados de mansarda, bem como pelos “20 mil esplêndidos azulejos” criados por Jorge Colaço e produzidos pela Fábrica Cerâmica Lusitana, um trabalho que, segundo a Travel+Leisure, fará qualquer visitante “suspirar”.

O projecto chegou às mãos do artista em 1905 mas só dez anos depois era apresentado ao público, que nas paredes da estação pode ver alguns episódios da história de Portugal como a entrada de D. João I no Porto, para celebrar o casamento com D. Filipa de Lencastre, ou o torneio de Arcos de Valdevez.

Além de São Bento, a Travel+Leisure destaca ainda a beleza da estação de Maputo, em Moçambique, a única escolhida no continente africano, bem como os jardins interiores da estação de Atocha, em Madrid, ou ainda as estações de Kanazawa, no Japão, a Southern Cross Station, em Melbourne, na Austrália, de Sirkeci, em Istanbul, na Turquia, ou a neogótica S. Pancras International, em Londres.

Os Estados Unidos lideram a lista com três estações – a Union Station, em Los Angeles; a Union Station, em Washington; e a Grand Central Terminal, em Nova Iorque.

Na Europa, destaque ainda para a estação central de Antuérpia, na Bélgica. A arquitectura e a decoração da estação Chhatrapati Shivaji, em Bombaim, na Índia, e da estação de Kuala Lumpur, na Malásia, também as colocaram na lista da revista.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Poço da Morte, acabou...



O homem de oitenta e um anos que assegurava o espetáculo teve um acidente, e foi obrigado a abandonar a atividade. Ao longo de seis décadas desafiou o perigo.Agora tem um divertimento nas feiras muito mais tranquilo.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Casar em Portugal



Agosto é o mês dos casamentos por excelência. As possibilidades são tantas que é dificil escolher. Tudo depende da bolsa...

Casar no Mosteiro dos Jerónimos, no Santuário de Fátima ou no Cristo-Rei não é impossível. Só não é para todas as bolsas. Além disso, os noivos têm de se sujeitar às intermináveis listas de espera e às exigências de cada lugar. Fátima até nem é dos sítios mais caros. Casar na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, em pleno santuário, custa 83 euros em taxas, mas só há casamentos aos sábados e ao meio-dia em ponto. E há outras exigências. No que toca à escolha das músicas, por exemplo, os noivos não estão autorizados a opinar: a selecção é feita pelo santuário, que obriga ainda a que esteja presente um organista e um solista. De resto, também não é permitido lançar arroz, flores ou confetti sobre os noivos, para não sujar o espaço.

O Mosteiro dos Jerónimos é mais caro: os preços podem variar entre os 140 e os 170 euros, consoante os noivos sejam, ou não, da diocese de Lisboa. Os casamentos só podem ser marcados para os sábados de manhã, não são permitidos balões e os noivos até podem escolher as músicas desde que, segundo a agência Lusa, não sejam músicas "de filmes ou de namoro". Ou seja, só é aceite música sacra.

Ainda este ano devem realizar-se 40 casamentos no Cristo-Rei. Aqui são permitidos todos os tipos de música, "desde que não seja muito violenta". A cerimónia custa 100 euros e não é permitido pôr flores no altar.

Também é possível casar no Castelo de São Jorge - o preço varia em função do número de convidados - e no Palácio da Pena, em Sintra. Aqui, o casamento custa 1500 euros, fora o IVA, e só pode acontecer ao final da tarde e para menos de 100 pessoas.

A Norte, o santuário do Bom Jesus, em Braga, é dos lugares religiosos mais procurados. Só no ano passado, serviu de palco a 84 casamentos. Paga-se 50 euros e o cónego responsável diz que não se lembra de nenhuma noiva ter subido, a pé, a enorme escadaria do santuário.

Aparentemente, a crise também já chegou aos lugares mais idílicos para casar: no Mosteiro da Batalha, o padre responsável admite que actualmente já só celebra "metade" dos casamentos "de há seis ou sete anos". Mesmo assim, ainda faz "cerca de 50 por ano".


domingo, 14 de agosto de 2011

Favaito, o anti Martini...


Adega Cooperativa de Favaios lançou a campanha de marketing online do Favaíto, com o claim “Bonito Bonito é pedir um Favaíto!”. A DUDA Portugal foi a agência responsável pela campanha que visa aproximar a marca a um target mais jovem e urbano (dos 18 aos 35 anos), aumentar a visibilidade e notoriedade de Favaíto nas redes sociais e subsequente aumento da procura daquela que é a marca Líder na categoria dos Moscatéis, com 64% de quota de mercado.

Favaíto ganha assim uma identidade mais pop através de uma linguagem simples, directa e memorável.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Marisco dos pobres


Nestas tardes quentes de verão ele é o rei, no enganar a fome.

Tremoço, um campeão de consumo em todas as esplanadas. É interessante descobrir que o actual “marisco dos pobres”, foi outrora alimento indispensável nas mesas mais abastadas e simbolizava o dinheiro nas antigas comédias romanas.

Acompanhado de uma cerveja fresquinha, a tradição ainda é o que era...

domingo, 7 de agosto de 2011

Lisboa na Russia

A revista de viagens russa Afisha-Mir fez uma reportagem sobre Lisboa e quis ver Lisboa pelos olhos do chef José Avillez.

"Para este artigo, seleccionei alguns dos espaços, lojas e restaurantes, de que mais gosto e que considero imperdíveis para quem visita a cidade de Lisboa". Da Fábrica dos Pastéis de Belém até A Vida Portuguesa.